
CRM 12075-DF . RQE 7234/11945
Dr. Tiago Freitas, PhD
Especialista notratamento da dor crônica e no tratamento cirúrgico do Parkinson, tremores essenciais e espasticidade
CRM 12075-DF . RQE 7234/11945
Especialista notratamento da dor crônica e no tratamento cirúrgico do Parkinson, tremores essenciais e espasticidade
Existem diversas causas de dor, desde alterações degenerativas até doenças reumatológicas. Abaixo fornecemos algumas causas mais comuns de dor na coluna e que podem ser tratadas:
A hérnia do disco ocorre quando um pequeno fragmento do núcleo “transborda” da região central do disco atingindo a região do ânulo fibroso. Esse fragmento de disco “herniado” frequentemente é responsável pela compressão de uma raiz nervosa.
Pode ser causada pela cicatrização/escara nas regiões de articulação ou nas próprias regiões manipuladas na coluna. Caso a cicatriz ocorra sobre uma raiz nervosa pode haver dor neuropática
É uma doença responsável por crises de dor em face que possui as seguintes características: dor que acontece em crises de fortíssima intensidade, tipo choque/facada/raio em região da face. Ela afeta o nervo trigêmeo, o qual possui TRÊS divisões e é responsável pela sensibilidade do rosto
Existem diversas causas de dor, desde alterações degenerativas até doenças reumatológicas. Abaixo fornecemos algumas causas mais comuns de dor na coluna e que podem ser tratadas:
A hérnia do disco ocorre quando um pequeno fragmento do núcleo “transborda” da região central do disco atingindo a região do ânulo fibroso. Esse fragmento de disco “herniado” frequentemente é responsável pela compressão de uma raiz nervosa.
Pode ser causada pela cicatrização/escara nas regiões de articulação ou nas próprias regiões manipuladas na coluna. Caso a cicatriz ocorra sobre uma raiz nervosa pode haver dor neuropática
É uma doença responsável por crises de dor em face que possui as seguintes características: dor que acontece em crises de fortíssima intensidade, tipo choque/facada/raio em região da face. Ela afeta o nervo trigêmeo, o qual possui TRÊS divisões e é responsável pela sensibilidade do rosto
Dr. Tiago Freitas é especialista em neurocirurgia funcional, dedicando-se ao tratamento de condições debilitantes como dor crônica, distúrbios de movimento e doenças psiquiátricas graves. Com ampla formação no Brasil e no exterior, ele utiliza técnicas avançadas e minimamente invasivas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes, oferecendo acolhimento e um tratamento personalizado.
CRM 12075-DF - RQE Neurocirurgia 7234
RQE Área Atuação em dor 11945
EXCELENTE Com base em 69 avaliações Elis Barros Fiz abdominoplastia com o Dr João Lucas e foi a melhor escolha de médico e melhor decisão . Meu abdômen ficou perfeito a cicatriz finíssima , além de ter tido todo o suporte após a cirurgia. Recomendo de olhos fechados , Dr João tem toda minha confiança e toda a minha admiração por seu trabalho primoroso . Camila Silva Nao tenho palavras pra descrever a experiência que tive com Dr Joao e equipe! Fui acolhida desde o princípio, começando pela ursula, que é um amor. Dr joao me deu muita segurança e teve paciência pra tirar todas as minhas duvidas. Realizei uma lipoescultura +laser e enxerto no glúteo, e o resultado foi ainda melhor do que o esperado. No dia da cirurgia me tranquilizaram bastante e também fui muito bem atendida no hospital dia plastika brasilia! Apos a cirurgia continuei sendo bem assistida, e a equipe do pós cirúrgico foi perfeita! As meninas ju, jana sao excelentes profissionais e as massagens estao fazendo toda diferença. Eu recomendo de olhos fechados! É garantia de perfeição!!! carlos teixeira Minha filha fez um procedimento cirúrgico com o Dr João Lucas e não poderíamos estar mais satisfeitos com o resultado e o atendimento. Nota 1000. Natascha Nepomuceno Não tenho dúvidas que o Dr João é um dos melhores cirurgiões plásticos de Brasília (pra mim é o melhor). Confio de olhos fechados! Célia Perrud da Silva Estou feliz de ter escolhido o Dr. João Lucas Rocha, profissional de excelência, atencioso com paciência, não me deixou dúvida sobre o procedimento. Minhas mamas ficaram lindas. O que mais me marcou foi no dia da cirurgia eu me lembro que estava muito nervosa e ele ficou segurando na minha mão e me acalmando até o momento em que fui anestesiada. Parabéns ao médico e a toda sua equipe. São profissionais humanizados. Muito obrigada! Que Deus continue os abençoando. Sandra Santos Excelente cirurgião, competente, consciente, atencioso, sincero, preocupado com a eficiência e satisfação do paciente, mas respeitando os limites, acaba virando amigo, o tratamento é diferenciado. Tatiana Lisboa Profissional gentil e carinhoso, a cirurgia da minha mãe ficou ótima. Amadeu Lettieri Vim dos EUA somente para operar com o Dr. João Lucas. Os resultados foram fantásticos. A assistência pré e pós são feitas na medida, nenhuma dúvida fica sem resposta, e o melhor de tudo, vc sabe exatamente o que esperar. Recomendo, e logo estarei aqui novamente! Obrigado Dr. João e Equipe pelo trabalho magnífico! mariana aMUI Dr João Lucas é maravilhoso, não economiza produto para entregar o melhor resultado, com a maior durabilidade, mas sem fugir do natural. Impecável! Super atencioso para esclarecer todas as dúvidas e indicar os melhores tratamentos.
Saiba mais na nossa aba de perguntas frequentes!
Neurocirurgia funcional é uma área da neurocirurgia focada em tratar
distúrbios relacionados ao sistema nervoso, como dor crônica, distúrbios
do movimento e condições psiquiátricas
Dor crônica na coluna, neuropática, discogênica, musculoesquelética e
dores de articulações, entre outras.
É um procedimento que utiliza radiofrequência para reduzir ou eliminar
dor na coluna causada por degeneração das articulações facetárias.
Normalmente, os resultados aparecem de 3 a 4 semanas após o
procedimento.
Consiste em injetar anestésicos locais e/ou anti-inflamatórios nas
articulações facetárias para alívio de dor crônica.
Também conhecida como “marcapasso de coluna”, é uma técnica que
aplica microcorrentes na medula espinhal para alterar a percepção da
dor.
Síndrome pós-laminectomia, síndrome de dor complexa regional,
neuropatias e dores pélvicas crônicas, entre outras.
O procedimento é dividido em duas etapas: uma fase de teste e outra de
implantação definitiva do gerador.
Técnica que utiliza plaquetas do próprio sangue do paciente para
estimular a regeneração de tecidos e aliviar dores articulares e
musculares.
É uma terapia regenerativa para condições mais graves como osteoartrite
moderada a severa, oferecendo uma resposta regenerativa intensa.
Sim, ela é indicada para enxaquecas crônicas, dor neuropática e
espasmos musculares, ajudando a relaxar os músculos tensos.
Injeta medicação diretamente no líquido cérebro-espinhal, aliviando a
dor com doses menores e menos efeitos colaterais.
Como em qualquer procedimento, podem ocorrer infecção,
deslocamento do equipamento ou efeitos colaterais relacionados à
medicação. Todos os riscos são discutidos previamente com o médico.
Você pode clicar em qualquer um dos botões na página que será redirecionado para o whatsapp de agendamento de consulta!
Histórico médico detalhado, exames recentes e uma lista de
medicamentos em uso.
Especialista no tratamento da dor crônica, distúrbios do movimento, epilepsias e doenças psiquiátricas
A dor na coluna é uma condição que afeta cerca de 80% da população mundial em algum momento da vida. Quando dura menos de 3 meses, é classificada como “dor aguda”; após esse período, torna-se “dor crônica”. Pode atingir diferentes regiões da coluna — cervical (pescoço), torácica (meio das costas) ou lombar (parte inferior) — e variar em intensidade e sintomas, como dor localizada, irradiada, formigamento ou fraqueza. É influenciada por fatores físicos, psicológicos e sociais, exigindo uma abordagem multidisciplinar para seu manejo.
As causas da dor na coluna são diversas e incluem condições degenerativas (envelhecimento natural), lesões traumáticas, doenças reumatológicas ou compressão nervosa. Exemplos comuns são:
Dor Discogênica: Degeneração dos discos intervertebrais, que atuam como amortecedores entre as vértebras.
Dor Facetária: Desgaste das articulações facetárias, responsáveis pela mobilidade da coluna.
Espondilolistese: Escorregamento de uma vértebra sobre outra, por enfraquecimento estrutural.
Canal Estreito: Redução do espaço no canal espinhal, comprimindo nervos.
Radiculopatia Cervical/Lombar: Compressão de raízes nervosas, muitas vezes por hérnia de disco.
Sacro-ileíte Degenerativa: Inflamação ou desgaste da articulação sacro-ilíaca.
Síndrome do Chicote: Lesão cervical por movimentos bruscos, como em acidentes.
Os discos intervertebrais são estruturas responsáveis pela absorção do impacto na coluna , suportando especialmente as cargas /pesos dos ossos da coluna e permitindo a movimentação normal da mesma. Os discos intervertebrais são compostos de duas partes : uma parte central mole(núcleo pulposo) e uma parte fibrose periférica chamada de ânulo fibroso)
A hérnia do disco ocorre quando um pequeno fragmento do núcleo “transborda” da região central do disco atingindo a região do ânulo fibroso. Esse fragmento de disco “herniado” frequentemente é responsável pela compressão de uma raiz nervosa , causando dor, queimação, dormência e formigamento na região da coluna lombar e principalmente dos membros inferiores(pernas e pés). A dor geralmente piora com a flexão da coluna, com os movimentos de giro da coluna e melhora no repouso e na posição deitada
A ruptura do disco intervertebral pode ser causada pela degeneração evolutiva da coluna ou por trauma
Figura mostrando epiduroplastia
Exemplo de implante de eletrodo medular
Exemplo de implante de eletrodo de DRG lombar
Uma das doenças mais vistas no consultório do especialista no tratamento da dor, também chamada de “síndrome do insucesso espinhal” consiste um quadro de dor contínua, crônica e geralmente de difícil tratamento , em pacientes submetidos à realização de cirurgia de coluna prévia.
Os sintomas incluem dor tipo choque, formigamento, queimação, latejamento, pulsante, latejante, na região de coluna cervical ou lombar a depender do local da cirurgia. Pode atingir também região de nádegas, coxas, pernas e até mesmo sensação de fincadas/agulhadas nas pernas e pés
O tratamento começa com abordagens conservadoras, como analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia, medicações que “regulam”o sistema nervoso alterado pelos procedimentos cirúrgicos e exercícios para melhorar a mobilidade e fortalecer a musculatura. Terapias complementares, como acupuntura ou TENS (estimulação elétrica nervosa transcutânea), podem ajudar. Para casos mais resistentes, procedimentos como bloqueios nervosos, infiltrações com corticosteroides ou neuromodulação invasiva (ex.: estimulação da medula espinhal) são opções. Revisão cirúrgica é considerada em situações específicas, como instabilidade significativa ou nova compressão nervosa, mas é evitada quando possível. O manejo multidisciplinar, incluindo suporte psicológico, é essencial para melhorar a qualidade de vida.
para saber tudo sobre neuralgia trigeminal clique: www.tudosobreneuralgiatrigemeo.com.br do site de neuralgia do trigêmeo que vc está fazendo)
A Neuralgia do Trigêmeo (NT) é uma doença que causa crises intensas de dor facial (choque, facada ou queimação), afetando o nervo trigêmeo, responsável pela sensibilidade do rosto. Divide-se em 3 regiões:
Resulta de um distúrbio no nervo trigêmeo, ligado à compressão por vasos intracranianos. Pode ser secundária a tumores ou esclerose múltipla em casos raros.
Inicialmente é feito com uso de medicamentos orais anticonvulsivantes (carbamazepina, oxcarbazepina,pregabalina,baclofeno e gabapentina). Em caso de não controle da dor ou efeitos colaterais existem diversas opções cirúrgicas como: procedimentos percutâneos com uso de agulha(balão, radiofrequência, glicerol,crioterapia), cirurgia de descompressão microvascular, radiocirurgia e toxina botulínica (Botox).
Para mais informações detalhadas sobre esta cirurgia acesse ao site abaixo:
O tratamento cirúrgico para a Doença de Parkinson é uma opção para pacientes que apresentam dificuldades no controle dos sintomas motores, mesmo com o uso de terapias convencionais. Uma das opções cirúrgicas é a estimulação cerebral profunda (ECP), também conhecida como DBS (Deep Brain Stimulation)
A cirurgia é considerada quando há perda progressiva do efeito da dopamina, necessidade de aumento progressivo da dose da medicação (“wearing off”), intolerância aos medicamentos e presença de discinesias (movimentos involuntários causados pela medicação)
Estimulação Cerebral Profunda (ECP/DBS) é um procedimento que envolve a implantação de um eletrodo em regiões específicas do cérebro para emitir impulsos elétricos e regular a atividade cerebral, sendo indicado para tratar Tremor essencial, Doença de Parkinson, Distonia, além de novas aplicações para depressão e TOC. Após o implante dos eletrodos no local desejado o mesmo é conectado à um gerador que fica alojado abaixo da clavícula no plano abaixo da pele. Os geradores podem ser recarregáveis (7 a 9 anos de duração) ou não recarregáveis (2 a 4 anos de duração).
Os principais sintomas tratados no Parkinson são o tremor, a rigidez e a lentidão dos movimentos.
O tratamento da dor em articulações visa aliviar a dor e melhorar a função das articulações afetadas. A dor articular pode ser causada por diversas condições, como lesões, artrite e outras doenças degenerativas
Os tratamentos para dor em articulações incluem bloqueios/infiltrações(que utilizam injeções analgésicas para aliviar dores causadas por artrite ou artrose), a rizotomia, que usa radiofrequência para interromper a inervação dolorosa e a medicina regenerativa também é uma opção, empregando materiais do próprio corpo para reparar tecidos danificados. O PRP (Plasma Rico em Plaquetas) estimula a regeneração ao concentrar plaquetas do sangue, sendo útil para dores articulares e lesões. O BMA (Aspirado de Medula Óssea) utiliza células-tronco da medula óssea para tratar dores crônicas e lesões de cartilagem. Já o BMAC (Concentrado de Aspirado de Medula Óssea) é uma versão mais potente do BMA, indicada para osteoartrite severa e lesões mais graves.
Para mais informações sobre enxaqueca acesse o site:
Existem centenas de causas diferentes de dor de cabeça,dentre as mais comuns podemos citar:
Os tratamentos para os diferentes tipos de dor de cabeça variam de acordo com a causa subjacente.
Para a cefaleia crônica, a rizotomia pulsada em gânglio cervical e lombar pode ser utilizada, visando a estimulação dos nervos occipital e supra-orbitário.
No caso da dor facetária cervical, o tratamento pode envolver bloqueios facetários cervicais, que consistem na injeção de anestésicos locais e/ou anti-inflamatórios esteroides nas articulações facetárias.
A neuralgia do trigêmeo pode ser tratada com medicações como carbamazepina, oxcarbazepina e gabapentina, ou através de procedimentos cirúrgicos como a compressão do gânglio de Gasser com balão, lesão por radiofrequência ou injeção de glicerol.
Já a síndrome da aceleração-desaceleração cervical (chicote) pode envolver uma abordagem multidisciplinar com fisioterapia, analgésicos e, em alguns casos, bloqueios nervosos para aliviar a dor e a tensão muscular.
A dor é um sintoma extremamente frequente nos pacientes com câncer, manifestando-se em 30-70% dos doentes em todos os estágios da doença, e em 70-90% dos pacientes com histórico de doença avançada. Em 25-30% dos casos, a dor é muito intensa. A ocorrência varia conforme o órgão afetado e a natureza da neoplasia:
Localização da Dor
Esôfago: 87%
Metástases ósseas: 83%
Pâncreas: 81%
Óssea: 80%
Estômago: 78%
Mama: 74%
Pulmão: 73%
SNC: 70%
A dor no câncer pode ser causada pela infiltração do tumor em tecidos, nervos, órgãos e vasos sanguíneos, além de efeitos colaterais de tratamentos como cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Síndromes paraneoplásicas, decorrentes de substâncias liberadas pelo câncer, também podem gerar dor, assim como condições não relacionadas diretamente à doença, como a síndrome miofascial.
O tratamento da dor no câncer inclui desde abordagens conservadoras, como acupuntura, fisioterapia e analgésicos comuns, até o uso de opioides potentes, como morfina, fentanil e metadona. Para casos mais graves, procedimentos invasivos podem ser necessários, como neurólise para bloquear nervos afetados, infusão de morfina na coluna (epidural ou intratecal) para analgesia prolongada e cifoplastia para estabilizar fraturas vertebrais causadas por metástases. Técnicas como cordotomia e cingulotomia também podem ser utilizadas para dores intensas e generalizadas. O controle adequado da dor melhora a qualidade de vida e o bem-estar do paciente.
implante de eletrodo medular
implante de eletrodo de DRG
A dor neuropática é um tipo de dor crônica causada por lesão ou disfunção dos nervos. Essa lesão pode ocorrer tanto no sistema nervoso periférico (nervos periféricos) quanto no sistema nervoso central (medula e encéfalo). A dor neuropática não tem função protetora e é considerada uma doença em si.
Exemplo de herpes zoster torácico
Exemplo de procedimento com ultrassom em nervo intercostal afetado pelo herpes
uso de toxina botulínica no herpes zoster
A neuralgia pós-herpética é um tipo de dor neuropática que surge como complicação do herpes zoster. É uma dor crônica resultante de lesões ou disfunções nos nervos.
Primeiramente lembramos que existe vacina para o herpes zoster, e todos os pacientes indicados devem ser vacinados para se prevenir essa quadro de dor neuropática.
O tratamento da neuralgia pós-herpética pode envolver:
Exemplo de rizotomia sacro-ilíaca refrigerada para tratamento da dor
A Rizotomia por Radiofrequência é um procedimento minimamente invasivo usado para aliviar dores crônicas, como as causadas por neuralgia do trigêmeo, dores nas articulações de joelho, quadril, ombro e dores por artrose na coluna. Ela utiliza ondas de rádio para gerar calor controlado, que é aplicado a nervos específicos, interrompendo os sinais de dor enviados ao cérebro. O processo é guiado por imagem (como ultrassom e fluoroscopia) para precisão e geralmente é feito sob anestesia local + sedação leve
O próprio procedimento é um tratamento, mas sua aplicação varia conforme a condição. Antes da rizotomia, analgésicos, anti-inflamatórios ou bloqueios nervosos diagnósticos podem ser tentados. Durante o processo, uma agulha especial é inserida próxima ao nervo-alvo, e a radiofrequência aquece a área (60-90°C), “desativando” o nervo por 6 meses a 2 anos. Após o procedimento, fisioterapia pode ajudar na recuperação.
Exemplo de bloqueio lombar no tratamento da dor por hérnia discal
Os bloqueios ou infiltrações são procedimentos médicos em que medicamentos, como anestésicos locais (ex.: lidocaína,ropivacaína,bupivacaína) , proloterapia(dextrose) ou corticosteroides (ex.: cortisona), são injetados diretamente em áreas específicas do corpo para aliviar a dor ou inflamação. São usados em casos de dores crônicas ou agudas, como neuralgia, lombalgia, dores articulares. Podem ser aplicados em nervos, articulações, músculos ou tecidos próximos, dependendo da origem da dor, e muitas vezes são guiados por ultrassom ou fluoroscopia para maior precisão.
A Medicina Regenerativa é uma área da saúde que utiliza os próprios recursos do corpo para reparar, regenerar ou substituir tecidos danificados, como cartilagens, ossos, músculos ou nervos. Ela inclui terapias como o uso de células-tronco, plasma rico em plaquetas (PRP), fatores de crescimento e engenharia de tecidos. É aplicada em condições como osteoartrite, lesões esportivas, dores crônicas, oferecendo uma alternativa para restaurar funções sem depender apenas de cirurgias ou medicamentos.
A necessidade de medicina regenerativa surge de danos ou degenerações nos tecidos, causados por envelhecimento, lesões traumáticas (ex.: rupturas de ligamentos), doenças crônicas (ex.: artrose) ou inflamações persistentes
Os tratamentos variam conforme o objetivo. O PRP, por exemplo, é obtido do sangue do paciente e injetado na área afetada para estimular a cicatrização. Células-tronco, retiradas de medula óssea ou gordura, podem ser usadas para regenerar tecidos como cartilagem ou tendões. Essas terapias são minimamente invasivas, feitas com anestesia local, e podem ser combinadas com fisioterapia para otimizar resultados. Os benefícios podem levar semanas ou meses para se manifestar, e a eficácia varia entre pacientes.
Exemplo de neuromodulação com implante de eletrodos medular e de DRG no tratamento da dor
A neuromodulação invasiva é uma técnica avançada para tratar dores crônicas graves usando dispositivos implantados no corpo que alteram a atividade dos nervos ou do cérebro. Inclui métodos como estimulação da medula espinhal (EME), estimulação cerebral profunda (ECP) , estimulação de nervos periféricos e estimulação do gânglio da raiz dorsal(DRG) , bem como sistema de infusão de fármacos. Esses dispositivos emitem impulsos elétricos ou, em alguns casos, liberam medicamentos diretamente na área-alvo, bloqueando ou modificando os sinais de dor antes que cheguem ao cérebro. É indicada para condições como dor neuropática, dor pós-cirúrgica(síndrome pós-laminectomia), dor por isquemia crônica de membros(insuficiência vascular), neuropatias diabéticas, síndrome de dor regional complexa.
A necessidade de neuromodulação invasiva surge quando a dor crônica não responde a medicamentos, fisioterapia ou procedimentos menos invasivos. Geralmente, está ligada a danos persistentes nos nervos (ex.: por lesões ou cirurgias), doenças neurológicas (ex.: esclerose múltipla) ou alterações no processamento da dor pelo sistema nervoso central, como em casos de compressão nervosa prolongada ou inflamação crônica.
Antes do implante definitivo do sistema, os pacientes passam por uma fase de teste com um dispositivo temporário para avaliar a eficácia. Na estimulação medular, por exemplo, eletrodos são implantados perto da coluna, conectados a um gerador de impulsos (similar a um marca-passo), ajustável por controle externo. A cirurgia é feita sob anestesia, e o dispositivo pode permanecer por anos. Medicamentos como analgésicos podem ser reduzidos após o implante.
O sistema de infusão de morfina e baclofeno é um tratamento invasivo que utiliza uma bomba implantável para administrar medicamentos diretamente no líquido espinhal (espaço intratecal) ao redor da medula espinhal. A morfina, um potente analgésico opioide, é usada para aliviar dores crônicas severas, enquanto o baclofeno, um relaxante muscular, trata espasticidade grave (rigidez muscular) associada a condições como esclerose múltipla, paralisia cerebral ou lesões medulares. A bomba, do tamanho de um disco pequeno, é implantada sob a pele, geralmente no abdômen, e conectada a um cateter que leva o medicamento à medula.